sábado, 11 de junho de 2011
A ORDEM NYAHBINGHI
A ORDEM NYAHBINGHI
A Ordem Nyahbinghi, uma seção dentro do movimento Ras Tafari I em geral, também reconhece o governo Teocrático de Haile Selassie I. Os membros da primeira geração Nyah fazem parte da formação do movimento Rasta.Os rituais de culto e adoração são patrocinados por membros da comunidade. As cerimônias Nyahbinghis são festejadas regularmente em várias datas em toda a ilha da Jamaica. Comemorações anuais incluem o aniversário do Imperador Haile Selassie I (23 de julho), a data da coroação do Imperador (2 de novembro) e o aniversário de visita do Imperador à Jamaica em 1966 (21 de abril). Os Nyahbinghi também realizam “Assembléias” ou “Congregações” que são consideradas como “serviços divinos”.A música com os tambores, a dança e as palavras fazem parte da celebração e do culto e também são denominadas de Nyahbinghi. Como parte da ressurreição dada batida africana, a música Nyahbinghi ou Heart Beat (batidas do coração) está ligada às harpas do Rei David, usadas para compor os salmos reais do Velho Testamento. As congregações Nyahbinghi usualmente duram de 3 a 7 dias, tempo para a comunidade se reunir e revitalizar a fé Ras Tafari através de atividades como por exemplo tocar tambores, cantar orações, ler trechos da Bíblia, fumar a ganja e dançar. No centro da celebração Nyahbinghi está o Tabernáculo onde acontece o ritual. Com as cores da bandeira da Etiópia (verde, ouro e vermelho), os Nyahs chamam a Israel seu destino providencial – “África, sim! Jamaica, não!” “Jah chama os cantores e tocadores de instrumentos”, “Repatriação agora!”. O tabernáculo v é a sala circular do trono do arco-íris (representado pelas cores da bandeira da Etiópia), o poder sagrado do solo de onde emana o terremoto, a luz, o trovão, o fogo e o enxofre do Armagedon. O “chalice” (cálice, cachimbo rasta) passa de mão em mão em volta do altar, ativando ritualisticamente os símbolos do calor, ar e água, as forças primais da criação. Através da Palavra, Som & Poder (Word, Sound & Iwah) a fé está unida com a cabeça criadora (Ras Tafari) num tipo de telepatia mística, que tem o intuito de cantar a queda da babilônia, para livrar a Terra da perversidade e restaurar a ordem natural da criação e seu estado original de perfeição. Fora do Tabernáculo fica uma grande fogueira onde um homem de fogo permanece em vigília para manter as chamas da justiça e do julgamento acesas até a hora da repatriação chegar.
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